Desenvolvida por Marcos da Mata, em Outubro de 2013.
BRIEFING
De algum modo bem criativo, fugir aos clichês associados à geografia (sem globinho terrestre, por exemplo) e, também, não ser só um letreiro. Algo bem imagético: um dos lemas da fenomenologia é “buscar as coisas nelas mesmas”, ou seja, o fenômeno é uma inteireza, um acontecer. Lugar e a geograficidade não são palcos da experiência, mas se misturam com a própria existência das pessoas. O GHUM é dinâmico, aberto e acolhedor, mas é também sério e tem seus objetivos claros.
CONCEITOS-CHAVE
HUMANISMO – EXPANSÃO – EXPERIÊNCIA INTERIOR – DINAMISMO – SOBRIEDADE
REFERENCIAL SEMÂNTICO
CARACTERÍSTICAS
Leveza; sobriedade; tipografia expansiva, com terminais arredondadas: Fonte: Quicksand (domínio público).
Cor predominante azul. Conceito humanista, fluidez, liquido, abrangência e universalidade.
Losango cinza: “caixa”, convenções, materialidade e rigidez (ciência).
Espiral azul: transcendência, impetuosidade, humanismo, criação.
VERSÕES
Colorida | P&B | Negativo
Bom dia! Meu nome é Lucas e eu estou desenvolvendo uma pesquisa sobre percepção baseada nas noções fenomenológicas para o meu TCC na Universidade de Pernambuco. Ao ler o artigo de Marandola Jr. sobre Heidegger e me deparar com a “geograficidade” descrita pelo mesmo, me surgiu a devida dúvida: o nome da revista desenvolvida pelos senhores também provém desse termo, devo então presumir que o nome da revista tem de certo modo uma analogia relacionada á Heidegger?
Desde já, agradeço.
Olá, Lucas.
“Geograficidade” é um termo que aparece em Eric Dardel (“O Homem e a Terra”, 2011), mas que tem, sim, um arcabouço teórico em Heidegger, que era uma das leituras do geógrafo francês.